É preciso optar por uma ou outra para alcançar a cura?
A medicina convencional combate os sintomas utilizando antibióticos, anti-inflamatórios, analgésicos, antipiréticos, etc., de acordo com a tipologia dos sintomas e não de acordo com a personalidade do doente. Se uma prática não convencional é usada em conjunto com a medicina convencional, ela é considerada “complementar”. Já se uma prática não convencional é usada no lugar da medicina convencional, ela é considerada “alternativa”.
Todos os tratamentos da medicina integrativa são considerados complementares, pois aliam-se aos tratamentos médicos, farmacológicos e psicológicos. Então, não é preciso escolher entre convencional e alternativa, é possível aliá-las em tratamentos integrativos. Estamos falando sobre a incorporação de abordagens complementares nos cuidados de saúde convencionais.
Os princípios básicos da medicina integrativa incluem uma parceria entre paciente e médico no processo de cura, o uso adequado de métodos convencionais e alternativos para facilitar a resposta de cura inata do corpo. A consideração de todos os fatores que influenciam a saúde, o bem-estar e a doença, incluindo mente, espírito e comunidade, bem como corpo.
Uma filosofia que não rejeita a medicina convencional nem aceita a medicina alternativa de forma acrítica, o reconhecimento de que a boa medicina deve basear-se em uma boa ciência, investigada e aberta a novos paradigmas, o uso de intervenções naturais e menos invasivas sempre que possível, os conceitos mais amplos de promoção da saúde e prevenção de doenças, bem como o tratamento de doenças.
Concluímos que a cura, o alcance da saúde seja, de fato, o apontamento feito pela OMS: “um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença ou enfermidade” que pode e sempre será viabilizado por tratamentos integrativos sugeridos pela Medicina Integrativa.