Ao contrário do que muito se acredita e divulga, o câncer é uma doença metabólica, e não genética – existe uma instabilidade genômica, mas esta é causada pela instabilidade mitocondrial.

Um estudo da Dra. Cynthia Thomson (ASCO 2020 Virtual Education Program) avaliou pacientes com 26 tipos de câncer e observou haver relação com os principais fatores de risco, que podem ser prevenidos através de hábitos saudáveis, mudanças de estilo de vida, tratamento e vacinação.

Estes são chamados de fatores de risco modificáveis e incluem: tabagismo; sobrepeso ou obesidade; consumo de carne vermelha e/ou processados; baixo consumo de frutas e vegetais, fibras e grãos integrais; sedentarismo ou baixa atividade física; exposição à radiação UV e infecções por: vírus da hepatite B e C, HIV, HPV e Herpes vírus (HHV8) e pela bactéria Helicobacter pylori.

Na nutrologia, vê-se o tumor como uma doença ou sintoma metabólico de algo negativo que esta acontecendo no corpo devido uma disfunção. A maioria dos fatores de risco modificáveis apontados no estudo diz respeito ao estilo de vida. Portanto, para uma prevenção eficiente, recomenda-se hábitos saudáveis (não fumar, não ser sedentário, não ingerir álcool, evitar uma rotina estressante) associados a uma dieta que priorize as funções metabólicas.

Câncer não é doença de organismo saudável, devendo ser dada atenção especial também à desnutrição, juntamente com grau de intoxicação. Uma vez iniciado o tumor, macro e micronutrientes servem para combater seu desenvolvimento, onde otimizam o processo de destoxificação do organismo.

O câncer deve ser tratado como uma doença multifatorial e não exclusivamente genética. A percepção médica é de extrema importância para a resposta terapêutica. A visão holística é o caminho para a cura, e a relação médico-paciente é o caminho para a confiança e o resultado.