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José Roberto Melo – Diretor clínico do Instituto Melo de Medicina Integrativa
TERAPIA ALTERNATIVA ORIENTA OS PACIENTES DE ACORDO COM SUAS DEFICIÊNCIAS, SEJAM ELAS FÍSICAS, MOTORAS, NUTRICIONAIS E ATÉ ESPIRITUAIS
O crossfit surgiu na década de 90, na Califórnia, quando o ex-ginasta Greg Glassman desenvolveu uma nova metodologia de treino baseada em movimentos funcionais. Como o próprio nome já diz, movimento funcional é aquele que dá funcionalidade ao corpo, ou seja, é natural do ser humano: agachar, saltar, correr, empurrar e puxar, entre outros. A diferença do convencional para o aplicado ao crossfit é a alta intensidade e a constante variação.
Assim como qualquer esporte, o crossfit requer condicionamento e capacidade mental para superar os limites, que, por sinal, são muitos. A medicina integrativa, então, vem com a proposta de orientar os pacientes de acordo com suas deficiências, sejam elas físicas, motoras, nutricionais e até espirituais.
A ideia do crossfit é deixá-lo apto a qualquer situação: melhorar seu desempenho na pelada de fim de semana, conseguir dar um pique até a esquina e não morrer por isso ou simplesmente carregar corretamente seu filho no colo ou as compras do supermercado. Assim como na ideologia de Greg, um dos pilares da medicina integrativa, que o Instituto Melo tem como prioridade, é tornar pacientes e profissionais parceiros no processo de cura e da busca pelo melhor desempenho de sua saúde. É preciso ir além da procura constante por novos métodos terapêuticos ou novas tecnologias e focar a atenção em perceber o que o paciente realmente está demandando, o que o fez ir até o consultório, respeitando sua autonomia e poder pessoal.
Com uma base consolidada em desintoxicação, nutrição e espiritualidade, a medicina integrativa oferece amplos tratamentos que fornecem as condições necessárias para que o corpo entre em um processo de autocura. Quando aplicados no atleta, eles os levam para a maximização dos resultados. Terapias adjuvantes no crossfit, como ozonioterapia, enema de café orgânico, soros nutricionais injetáveis e venosos e oxigenoterapia, por exemplo, mais se justificam quando se fala em prevenção de lesões por aumento da recuperação no atleta de intensidade elevada.
“Um dos pilares da medicina integrativa é tornar pacientes e profissionais parceiros no processo de cura e da busca pelo melhor desempenho de sua saúde”
Matéria publicada na revista Saúde & Estilo