Segundo publicação do INCA, estima-se que no Brasil, no biênio 2016-17, cerca de 600 mil casos novos de câncer serão diagnosticados. Uma vida sedentária e repleta de alimentos ácidos constituem-se na receita ideal para o desenvolvimento dessa doença.
Câncer. Essas certamente são as seis letras que mais apavoram milhões de pessoas no Brasil e no mundo. Uma pena que dão mais atenção aos sintomas e tratamentos que especificamente às suas causas.
Ao contrário do que muito se acredita e divulga, o câncer é uma doença metabólica, e não genética – existe uma instabilidade genômica mas esta é causada pela instabilidade mitocondrial.
Antes de 1931, Otto Warburg, brilhante bioquímico alemão ganhador do Nobel, já havia identificado o processo do câncer. Em resumo, ele se desenvolve em meio ácido e anaeróbico. Por isso o cientista alemão era contra alimentos industrializados, condimentados e cheios de aditivos. Ele estudou e provou que o câncer vive em meio acido, sem oxigênio e com grandes quantidades de açúcares. Tudo que vivemos hoje em dia, dizia Warburg, está envolvido pelo poder industrial que visa o lucro e não a saúde. Ver a maior empresa de medicamentos comprar no ano passado a maior empresa de agrotóxicos foi um alarde para os estudiosos do movimento “anti-câncer”.
Na nutrologia, vê-se o tumor como uma doença ou sintoma metabólico de algo negativo que esta acontecendo no corpo devido uma disfunção. Portanto, para uma prevenção eficiente, recomenda-se hábitos saudáveis (não fumar, não ser sedentário, não ingerir álcool, evitar uma rotina estressante) associados a uma dieta que priorize as funções metabólicas. Câncer não é doença de organismo saudável, devendo ser dada atenção especial também à desnutrição, juntamente com grau de intoxicação. Uma vez iniciado o tumor, macro e micronutrientes servem para combater seu desenvolvimento, onde otimizam o processo de destoxificação do organismo.
Pacientes com câncer melhoram a sobrevida com a retirada do açúcar e mudança de habito alimentar, o que comprova a importância da nutrição no enfermo oncológico. Muitos livros hoje relatam a famosa dieta do câncer, uma dieta alcalina extremamente funcional e destoxificante.
Na dietoterapia do câncer são incluídas algas, cogumelos, fibras, gorduras boas, fitoquímicos de plantas como a cúrcuma do açafrão da Índia, chás, sementes, e alimentos com boa alcalinidade.
Concomitante com a quimioterapia, o tratamento ortomolecular é um complemento eficaz durante a terapia, onde micro nutrientes são utilizados para a otimização celular, proporcionando uma superioridade no número das células saudáveis.
Muitos fitoquímicos hoje são utilizados, como a Curcumam longa, o Resveratrol, Punica granatum, Gynostemma e Pentaphyllum. Além da fitoterapia, complexos de vitaminas e minerais são de suma importância para a ressuscitação mitocondrial e ativação do modo enérgico vital. A vitamina D é uma forte aliada do tratamento e prevenção do câncer e o hormônio melatonina também contribui para a manutenção da saúde e morte das células doentes. Existem medicamentos que, se ministrados em baixas doses, aumentam a resposta ao câncer, como a naltrexona. Infelizmente, recentemente estudos foram barrados e interrompidos após a publicação de resultados positivos. Curiosamente, muitos aliados ao tratamento do câncer estão sendo deixados de lado.
Há também evidências da relação do câncer com um estado de conflito emocional. Neste sentido, inúmeros casos são associados a situações de decepção amorosa, perda de um ente querido, falência na empresa, demissão, divórcio ou outros aspectos depressivos ou conflituosos que venham a apresentar, após dois anos em média, um quadro doentio que leva ao tumor. Portanto, deve-se sempre tratar o lado emocional e espiritual do paciente oncológico.
Logo, é simples concluir que os três pilares de suma importância na prevenção e tratamento do câncer são a tóxica, nutricional e mental.
Segundo experimentos, o câncer se inicia no citoplasma e não no núcleo. Isso vai contra tudo que se entende de câncer até hoje. Um simples teste já comprova essa constatação: ao transferir o núcleo de uma célula saudável para uma célula cancerígena, esta mantém a doença pois o citoplasma continuara o mesmo, mas se transferirmos um núcleo de uma célula cancerígena para uma célula saudável, esta continua saudável pois o citoplasma é saudável. Logo, não é o núcleo que determina um câncer e sim as mitocôndrias presentes no citoplasma.
Clínicas de medicina integrativa utilizam dos mais diversos recursos para atuar de forma adjuvante ao tratamento quimioterápico. Algumas utilizam um gás extremamente potente na morte da célula cancerígena, o gás ozônio.
A ozonioterapia é considerada o melhor antioxidante natural, pois tem poder de oxigenação inigualável, deixando assim o meio biológico inapropriado para a doença. Iniciada na Alemanha durante a Primeira Guerra Mundial, esta terapia foi aplicada para tratar feridas dos soldados, já que o ozônio combate a ação de bactérias e germes.
Hoje é um método reconhecido por sistemas de saúde de diversos países, como Alemanha, Suíça, Áustria, Itália, Rússia, Israel e Cuba, além de 13 estados dos EUA. Na Rússia e Ucrânia o tratamento é aprovado pelo Ministério da Saúde e está presente em todos os hospitais do governo. Em Cuba a terapia com ozônio está na rotina de todos os hospitais. Na Alemanha são realizados cerca de 7 milhões de tratamento por ano e toda a Europa conta com mais de 15 mil médicos que fazem este procedimento. Na maior parte do mundo, os planos de saúde reembolsam quem realiza terapia com ozônio.
Então por que no Brasil não é reconhecida? Simples: negligência e ambição. Indicações políticas aos cargos decisórios de conselhos relevantes no setor da saúde impedem a evolução e auxílio à população carente, deixando de lado um tratamentos tão eficazes.
Além do ozônio, clínicas “modernas” utilizam o von ardene – sendo outra técnica de oxigenação do corpo que envolve a respiração por meio de uma máscara especial -, a sauna seca – que é vendida nos EUA a baixo custo para que as pessoas possam destoxificar através do suor -, a hidrocolonterapia e restauração do aparelho intestinal – um órgão de suma importância para o metabolismo, a nutrição e vitalidade. Mas não para por ai, existem as quelações e remoções de metais tóxicos, heiki, acupuntura, terapias e psicanálises, o kaatsu e controle do sono.
O câncer deve ser tratado como uma doença multifatorial e não exclusivamente genética. A percepção médica é de extrema importância para a resposta terapêutica. A visão holística é o caminho para a cura, e a relação médico-paciente é o caminho para a confiança e o resultado.