Vegetarianismo é uma corrente dietética que estipula a alimentação exclusivamente vegetal, com abstenção de todos os “ingredientes” de origem animal, mesmo aqueles que não resultaram diretamente na morte do animal. A principal motivação que leva à adoção do vegetarianismo é a ética, uma forma de se alinhar comportamento alimentar com crenças e valores relativos aos direitos animais. Vegetarianos não necessariamente boicotam cosméticos testados em animais, deixam de utilizar couro ou opõem-se ao uso de animais em outras formas de exploração. O vegetarianismo pode, igualmente, ser praticado por pessoas em todas as fases de sua vida: crianças, adultos, idosos, homens, mulheres, gestantes, atletas. A dieta vegetariana é adequada para satisfazer as necessidades humanas de proteínas, lipídeos, carboidratos, minerais e para a grande maioria das vitaminas, não ocorrendo assim nenhum risco de carência alimentar. Quem opta pelo vegetarianismo não se arrepende, pois a dieta vegetariana é rica e muito gostosa e a abstenção do consumo de produtos de origem animal gera efeitos positivos também para o meio ambiente, reduzindo a pressão pela abertura de novas pastagens e campos para cultivo de alimento para animais, reduzindo o consumo de água, erosão do solo e produção de metano e outros poluentes. Além disso, uma população vivendo de dietas vegetarianas possibilitaria o sustento de maior quantidade de pessoas em menor quantidade de terra, melhorando a distribuição de alimentos e reduzindo o problema da fome e da má distribuição de recursos. Vegetarianismo é uma forma ética e consciente de se alimentar.