Você já experimentou procedimentos complementares e alternativos à medicina tradicional? Já ouviu falar sobre a Medicina Integrativa? Cada vez mais em voga nos consultórios e hospitais do mundo todo, a Medicina Integrativa tem ajudado inúmeros pacientes a partir de uma abordagem mais completa das enfermidades físicas e mentais. Além dos pacientes, profissionais da saúde também têm se beneficiado da técnica e percebido resultados animadores em seus trabalhos.

Quer saber mais sobre o que é a Medicina Integrativa? Continue lendo nosso post de hoje e descubra suas características, procedimentos e resultados.

O QUE É A MEDICINA INTEGRATIVA?

Como o próprio nome indica, é uma medicina que busca a integração do paciente, ou seja, uma visão holística e completa sobre o indivíduo. São levados em consideração corpo, mente e espírito. O que isso quer dizer? Que uma enfermidade, seja ela física ou psicológica, deve ser avaliada e curada a partir de diferentes processos baseados tanto na medicina tradicional quanto nos métodos alternativos seguros e eficientes.

A Medicina Integrativa não é coisa só de médico: enfermeiros, nutricionistas, psicólogos e demais profissionais da saúde precisam levá-la em consideração no atendimento aos seus pacientes e trabalhar em conjunto.

Muitos especialistas acreditam que desequilíbrios mentais e emocionais geram doenças. Assim como enfermidades físicas podem desencadear uma série de complicações psicoemocionais, como depressão e ansiedade. Dessa forma, a Medicina Integrativa busca curar o paciente cuidando de todas as dimensões da sua existência.

Nesses procedimentos são aliados tanto remédios alopáticos e tratamento tradicionais como cirurgias e fármacos, quanto outras formas de cura: como massagens, florais, aromaterapia, fitoterapia, homeopatia, Yoga, meditação, acupuntura, acompanhamento psicológico e várias outras técnicas.

Nessa abordagem, o equilíbrio da dieta e a escolha correta dos alimentos também ganham destaque central, ainda que a doença não esteja, a princípio, relacionada com a alimentação do paciente. O que importa, no final das contas, é permitir que o paciente tenha qualidade de vida e bem-estar.

É importante lembrar que a medicina tradicional não perde seu posto, sendo ainda muito importante não só em crises e situações de emergência como em todo processo de tratamento de enfermidades.

POR QUE A MEDICINA INTEGRATIVA VEM FAZENDO TANTO SUCESSO?

A expansão da Medicina Integrativa e seu sucesso vêm graças aos resultados alcançados quando diferentes procedimentos são alinhados para promover a cura dos pacientes. A partir da visão de uma cura mais ampla, os resultados são mais eficazes.

Os procedimentos complementares estão sendo inseridos como apoio inclusive no tratamento de patologias crônicas e graves, como o câncer e os problemas cardíacos e respiratórios.

Com o auxílio de práticas que vão cuidar da mente, do espírito e das emoções do paciente, todo o processo de cura da enfermidade fica mais tranquilo. Quando somadas aos procedimentos da medicina tradicional, as técnicas alternativas e complementares atuam muito na prevenção de doenças e da manutenção da qualidade de vida alcançada.

O que está em jogo são outras visões de cura, doença e saúde. Curar é um processo que deve partir também do paciente, e saúde é um estado de equilíbrio e bem-estar que vai muito mais além do que a falta de uma enfermidade física aparente.

O QUE MUDA NA RELAÇÃO ENTRE PROFISSIONAIS E PACIENTES?

A Medicina Integrativa traz mudanças na relação entre os profissionais da saúde e seus pacientes. Isso por que a relação deixa de ser apenas específica (tratar uma bronquite, por exemplo) e passa a ser mais terapêutica (quando ela surgiu, em que momentos atacam e quais técnicas aliviam os sintomas?). O foco sai da doença e passa estar no indivíduo.

Isso exige dos profissionais um olhar mais aguçado e treinado, por que a demanda não é mais a cura de uma doença, mas a criação de um ambiente de bem-estar para o paciente. Nesse sentido, é preciso saber ouvir e construir com o paciente o caminho ideal para a solução dos seus problemas.

Conhecer o sujeito, suas queixas, seu estilo de vida, o meio em que está inserido, sua realidade econômica e cultural é parte desse movimento de enxergar o indivíduo em sua totalidade. Isso não significa que o médico ou enfermeiro se torna um psicólogo, e sim um profissional que saiba ouvir, indicar e encaminhar seus pacientes para outros tipos de terapia.

QUAIS SÃO OS BENEFÍCIOS?

Além das melhoras físicas, o principal benefício da medicina integrativa é criação de qualidade de vida para o paciente, ainda que sua enfermidade seja complicada.

Quando as práticas alternativas estão de acordo com os princípios, crenças e filosofias dos pacientes, elas geram sentimentos de prazer, alívio e esperança. Diferente de procedimentos padrões, essas práticas são feitas com gosto e vontade pelo paciente, o que faz toda diferença nos resultados. Afinal, uma pessoa feliz tem muito mais chances de recuperação.

Outro benefício importante é o desenvolvimento da percepção do próprio paciente que ele é responsável pelo seu tratamento, ou seja, o despertar para a auto-cura. Através dessas técnicas complementares, o paciente deixa de ser “passivo” em relação ao seu processo e se engaja com mais determinação e disciplina. Dessa forma, percebe que só ele mesmo é capaz de construir interna e externamente um ambiente favorável a manutenção da sua saúde.

Os benefícios não param por aí. Em alguns casos, os resultados com práticas alternativas são tão eficazes que são dispensados outros tipos de procedimentos que seriam mais invasivos.

Um exemplo simples: aulas de Yoga ajudam no funcionamento do aparelho digestivo e dos intestinos, evitando a necessidade de remédios ou outros tipos de procedimentos para quem ter dificuldades de digestão. O tratamento fica ainda mais completo quando associado à uma dieta equilibrada e saudável.

Essas são só alguns dos benefícios que mostram a importância da Medicina Integrativa para os procedimentos médicos do mundo atual. O objetivo dessa abordagem é o equilíbrio do organismo, a integração do ser e o foco nos aspectos que realmente impactam em sua vida e que, consequentemente, afetam sua saúde.

Por meio da junção entre o saber médico tradicional e todo seu aparato com os conhecimentos alternativos que vêm de culturas e povos ancestrais, a enfermidade toma uma outra dimensão e é encarada com outra postura tanto do profissional quando do paciente. Curar tornar-se um processo mais integrado e saúde uma construção contínua.