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Contra a opinião pública, deputados ruralistas conseguiram aprovar na segunda-feira do dia 25 de junho o PL 6299/02, mais conhecido como o PL DO VENENO. Uma ousadia que não poderia ser mais indigesta, pois se trata literalmente de colocar veneno na mesa do povo brasileiro. Um projeto que interessa à indústria agroquímica e representa a insensatez do agronegócio, mas que é considerado inconstitucional pelo Ministério Público Federal e carece de argumentos sustentáveis.

NÃO PODEMOS MAIS ENGOLIR TANTO AGROTÓXICO

O Brasil é um dos maiores consumidores de agrotóxicos do mundo. Mas já está no Congresso Nacional o Projeto de Lei 6670/2016 que institui a Política Nacional de Redução de Agrotóxicos (PNaRA).

Com sua ajuda e muita pressão, a PNaRA pode se tornar Lei, garantindo a redução dos agrotóxicos no Brasil, mais saúde para a população e um ambiente sadio para se produzir comida de qualidade.

Além disto, sua assinatura também irá ajudar a barrar a “PL DO VENENO”. Ao liberar ainda mais o uso de agrotóxicos no país, o Pacote do Veneno vai contra a vontade da sociedade brasileira – segundo pesquisa IBOPE, 81% dos brasileiros considera que a quantidade de agrotóxicos aplicada nas lavouras é “alta” ou “muito alta”.

SETE MOTIVOS PARA ASSINAR

1) São a causa de diversos problemas de saúde, e a exposição a longo prazo pode causar doenças crônicas como o câncer;
2) Atingem diretamente os camponeses e camponesas que produzem nossa comida;
3) Contaminam os cursos d’água, reservatórios e aquíferos;
4) Matam a vida do solo e provocam a ‘espiral química’, isto é: quanto mais agrotóxico se usa, mais agrotóxico é necessário usar;
5) Ameaçam diretamente a soberania alimentar, tornando nossa agricultura dependente das empresas transnacionais que dominam este mercado;
6) Só em 2015, as empresas faturaram R$32 bilhões com a venda de agrotóxicos, enquanto o Brasil investiu apenas R$3,8 bilhões em alimentação escolar; e
7) A ONU afirmou que os agrotóxicos são responsáveis por 200 mil mortes por intoxicação aguda a cada ano, e aponta que mais de 90% das mortes ocorreram em países em desenvolvimento. Além disso, coloca como mito a ideia de que pesticidas são vitais para garantir a segurança alimentar.